Olá amigos!
Que bons ventos estejam com vocês!
Como foi dito na postagem anterior, o próximo assunto seria
um aprofundamento sobre o vocabulário do livrossário. Sobretudo, gostaria de
falar a respeito do ilustrador do livro “Seu Flautim na Praça da Esperança.
Cláudio Martins, também escritor, fotógrafo e designer,
nasceu em Juiz de Fora (Isso mesmo! Minha cidade!) em 1948, mas reside
atualmente em Belo Horizonte. É formado em Desenho Industrial e ilustrou cerca
de trezentos (300!!) livros infantis, além das mais de mil capas de livros que
também já fez.
Quando fui pesquisar sobre as obras já ilustradas por
Claudio Martins me lembrei de uma antiga que tenho aqui em casa que é “O caso
pena envenenada” da autora Flavia Muniz. Quem sabe não falo sobre esse livro
também?
Estou apaixonada pelo estilo desse ilustrador. Seus desenhos
são bem singulares e são possíveis de serem reconhecidos de longe! Conhecem
Romero Britto? Pois bem. Cláudio Martins se tornou meu vício atual de pintura,
bem como Britto. O denso conteúdo das páginas ilustradas compensa a
simplicidade na forma delineada de cada objeto desenhado. É gostoso de vê-los e
mais ainda, senti-los. Uma palavra que resume? Aconchego. Isso mesmo. As obras
de Romero e de Cláudio me passam isso. Vontade de viver. Cores vivas, retratos
sorridentes. Elevam a alma, sabe? Deveríamos apreciar mais essa arte nos livros
literários.
Hoje em dia, os livros juvenis possuem pouquíssimas ou raras
páginas ilustradas. No máximo alguns grafismos capitulares. Quando não em preto
e branco para economizar tinta (rsrs). Muitos não dão a devida importância ao
ilustrador, que acaba vindo em segundo plano nas capas dos livros ou, muitas
vezes, nem colocam seus nomes nessas capas. É óbvio que as capas precisam ser
objetivas e quanto menos informação melhor. Porém, não quebra um dedo colocar o
nome de quem embelezou sua obra, ou quebra? Todo e qualquer livro deveria expor
com gosto o ilustrador, pois são eles que através da descrição do autor, dão vida
às personagens e facilitam a expansão do imaginário, principalmente do público
infanto-juvenil.
Artistas plásticos: dou valor!
Depois desse breve desabafo...
Começo pelo Coreto.
Coreto: espécie de palanque coberto, construído ao ar livre, para
concertos musicais.
(Nessa última, apresento-me eu mesma, euzinha, moi-même, myself!! rsrsrs)
Em
minha cidade temos um lindo demais. O Coreto do Parque da Lajinha. É lá onde
muitos tiram suas lindas fotos de casamento, 15 anos, gravidez, pois o parque é
fofo, ainda mais depois de revitalizado. É considerado um grande atrativo
turístico ecológico da cidade. Vir a Juiz de Fora e não dar uma passadinha no parque
não é completar o seu passeio!
Pardais (pardal):
pequeno pássaro pardacento não originário do Brasil, mas muito comum nas
cidades e no campo.
“Passer é um gênero da família Passeridae, também conhecido como pardal.
O gênero inclui o P. domesticus
e o P. montanus,
algumas das aves mais comuns no mundo. São pequenos pássaros com bicos grossos
para comer sementes, e são na sua maioria de cor cinza ou marrom” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Pardal
)
Ah, os pardais! Pardal me lembra Edith Piaf (nome coloquial
francês para um tipo de pardal), mas se eu começar a falar dela agora não sei
quando irei parar! (rsrsrs) Existe o pardal montês e o pardal doméstico (a
diferença é que o doméstico é mais encardido um pouco...rsrsrsrs). Eis a imagem
de um pardal:
(http://www.saudeanimal.com.br/4473/zoo/aves-zoo/pardal)
Estamos já habituados a essas avezinhas, que estão
freqüentemente comendo as nossas sobras no asfalto, perto de lanchonetes,
principalmente. Na cantina do antigo ICHL, na Universidade Federal de Juiz de
Fora, vários pardaizinhos nos rodeavam enquanto comíamos o famoso pão de queijo.
Ô tempo que não volta!
Madrepérola:
Ah, a madrepérola... que lindas são, que estilosas, que
reluzentes, que pedra! Nunca démodé! Toujous actuelle! Meu brinco preferido é
dessa pedra e não troco por nada!
Marfim:
(http://www.anda.jor.br/28/01/2016/yahoo-japan-e-acusada-pela-venda-de-marfim-de-elefante)
Por hoje é só!
Um grade beijo e um forte abraço!
Bianca (Bibi)
P.s.:
As palavras que não possuem fonte foram pesquisadas no Dicionário Escolar da
Língua Portuguesa/Academia Brasileira de Letras - 2. ed. - São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 2008.