Pages

terça-feira, 5 de abril de 2016

Pollyanna - Eleanor H. Porter



Olá amigos!
Que bons ventos estejam com vocês!
Após muito tempo, com muitos contratempos, resolvi voltar com o blog e fazer o que realmente me faz feliz. Ter livros, lê-los, escrever, comentar e pesquisar sobre eles. Sempre gostei de fazer isso, mas sempre colocava outras situações na frente e, a partir de hoje, jamais vou deixar ou de ler, ou de fazer o que gosto. Não se sentir realizado, ou sentir-se frustrado é a pior carga emocional que se pode sentir.
Ano passado trabalhei em duas escolas maravilhosas, chamadas Escola Municipal Professor Augusto Gotardelo e Escola Municipal Cosette de Alencar, aqui na minha cidade, em Juiz de Fora, e foi a partir delas que vi o quanto as pessoas são boas e querem nos ver bem. Em especial a professora Lenira, que me fez ver o quanto devo me sentir importante pelo que sou e pelo que faço. Continuo trabalhando no Colégio Meta, com as pessoas maravilhosas de sempre, mas ano passado tive uma experiência e tanto. No fim do ano, após inúmeras reposições de greve, pedi à coordenação da escola do meu bairro alguns livros emprestados, durante as férias, para ver o que as crianças possuem nas estantes a disposição delas e resolvi, nessa nova primeira etapa de blog, comentar sobre esses livros infantis e infanto-juvenis disponíveis na biblioteca. É um mundo de livros, não muito vasto, porque a prefeitura precisa trabalhar mais nisso, mas de certa forma, com qualidade.
Espero que o que eu vier a postar auxilie, tanto os professores quanto os alunos, na compreensão da estrutura dos livros, bem como na mensagem por eles passada.
E assim, eu começo com um livro que li bem jovem, chamado “Pollyanna”. No dia em que peguei para ler esse livro, que era da escola (em uma nova versão), procurei incessantemente onde estava o meu “Pollyanna” que, a princípio, deveria estar aqui em casa. Porém, como emprestamos muitos livros, esse acabou sumindo. Pensando pelo lado positivo, em vez de me entristecer, esbravejar e me culpar por não tê-lo zelado, preferi pensar que o livro está girando por aí ao encontro de várias mãozinhas lindas de criança.
Como o intuito dessa postagem é outro, dispensa o nosso tradicional livrossário, mas várias outras informações e comentários foram inclusos. Aproveitem!

Livro: Pollyanna
Autora: Eleanor H. Porter
Adaptação: Júlio Emílio Braz
Ilustrações: Dorotéia Vale
Editora: Scipione
Ano: 2001
Edicão: 1ª
Série: Reencontro Infantil
Revisão: Cláudia Virgílio e Roberta Vaiano

                                            
                                                A autora


Eleanor Emily Hodgman nasceu em Littleton (New Hampshire, EUA), em 19/12/1868. Começou seus estudos em canto na cidade de Boston e era conhecida como cantora lírica entrando, apenas mais tarde, para o mundo da literatura. Casou-se com  John Lyman Porter, em 1892, mudando seu nome para Eleanor Hodgman Porter, continuando com o canto, mas morando, desde então, em Massachussets.
Em 1901, deixou sua carreira de cantora para escrever.  Suas histórias apareciam em jornais, revistas e, tão logo, em 1907, publicou o livro “Correntes Cruzadas”, mas seu verdadeiro sucesso veio em 1911, com o livro “Miss Billy”. Como escrevia, principalmente, livros infanto-juvenis, ficou conhecida por essa sua escolha e, mais ainda, pela publicação do livro “Pollyanna”, em 1913, que teve grande repercussão nos Estados Unidos e no exterior, sendo traduzido em diversas línguas. O sucesso foi tão grande que, em 1915, foi publicado o livro “Pollyanna Moça”, também de grande sucesso, ambos, por passarem mensagens positivas sobre a vida. Eleanor H. Porter morreu em Cambridge, Massachussets, em 21 de maio de 1920.

  


Personagens:

Srta. Polly Harrington: é uma mulher severa e autoritária, única herdeira de uma das famílias mais ricas de Beldingsville.
Nancy: é a ajudante (empregada) da casa. A casa da Srta Polly foi o primeiro lugar onde trabalhou depois da morte do pai.
Pollyanna Whittier (personagem protagonista): é uma criança de 11 anos, órfã, loura, sardenta e magricela (segundo as descrições).
Jennie e Ana: são as irmãs da Srta. Polly. Jennie é a mãe da menina Pollyanna.
Thomas: é o jardineiro da família Harrington.
Timothy: é o filho do jardineiro Thomas.
Sra. Snow: é uma senhora resmungona, rabugenta, mal-humorada e insatisfeita que vive doente em uma cama e mora próxima à casa da Srta Polly. Pollyanna a presenteava com geleia  uma vez por semana.
Millie: filha doce e carinhosa da Srta. Snow.
John Pendleton: homem sério e mal-humorado que mora sozinho em um palacete na colina Pendleton. É o homem mais rico da região, porém não gosta de ninguém.
Jimmy Bean: é um menino de rua órfão.
Dr. Thomas  Chilton: médico do Sr. Pendleton. Vive num solitário quarto de hotel.
Dr. Warren: médico da família Harrignton.
Dr. Mead: médico especialista.

Sobre o enredo:

O livro conta a história de uma garotinha, chamada Pollyanna, que se torna órfã de mãe e pai e precisa de um lar. Sua tia, Srta Polly, fica incumbida de cuidar da menina, já que era a única parente viva, mas como era uma mulher severa, autoritária e muito pouco carinhosa, sua adaptação a nova casa se torna um pouco mais difícil.  A vida de todos da cidade se transforma pouco a pouco com a chegada de Pollyanna, que através de um jogo inventado pelo pai, o pratica com todos a sua volta. 



                                      O jogo do contente

Esse jogo foi ensinado pelo pai de Pollyanna e, segundo a menina, ela brinca desde pequena. Tudo começou com uma das muletas que o pai e ela encontraram na caixa de donativos da igreja. Ela pediu uma boneca, mas quando a caixa chegou se depararam com um par de muletas para criança. Em vez de lidar com tristeza aquela situação, o pai explicou à filha que ela deveria encarar o presente como uma alegria, ou seja, a alegria de, justamente, não precisar de muletas! O jogo consiste em encontrar alegria em tudo o que nos acontece.

“Sempre que acontece alguma coisa ruim, o jogo fica mais divertido” (Pollyanna)

No livro, são relatados três jogos do contente especiais que serão assunto de nossa próxima postagem, juntamente de algumas reflexões pessoais sobre a história. 

Bom, é isso!! Até mais Peregrinos!! Um forte abraço e um super beijo!!

Bianca (Bibi).
  

2 comentários: