Olá amigos!
Que bons ventos estejam com vocês!
Como combinado, hoje continuo a
escrever sobre o livro “Pollyanna”, mas antes de tudo gostaria de agradecer o
apoio de todos, especialmente do meu namorado, para que eu voltasse com o blog
e pudesse dividir novamente com vocês toda a minha pesquisa, as minhas reflexões,
os meus comentários e fotos. A história da menina órfã que via em tudo algo
positivo foi também mais um pontapé para que eu recomeçasse minhas atividades
por aqui. Então, agradeço a linda Pollyanna Whittier por me fazer enxergar todo
o lado bom de qualquer atividade que façamos, sem me lamentar pelas
infelicidades que às vezes me acontecem, mas agradecer simplesmente por elas
terem surgido e me fazerem aprender e adquirir uma experiência a mais na vida.
O importante é fazer dos acontecimentos situações menos estressantes e mais
proveitosas, visando sempre o nosso bem estar e o bem estar dos outros a nossa
volta, porque somente com equilíbrio e mente sã, livre de negatividade, que
conseguimos viver bem e melhor!
E é exatamente isso que Pollyanna
faz, pois para viver bem e melhor ela sempre busca encontrar o lado bom das
coisas, pois faz bem a ela e aos outros! Através do Jogo do Contente, ensinado
pelo seu sábio pai, ela conseguiu conquistar todos a sua volta, levando a
bondade e o pensamento positivo a toda a cidade onde passou a morar. No livro
ela realiza essa ação em três situações especiais: com a Sra. Snow, com o Sr.
John Pendleton e com a tia Polly. Vamos ver como foi cada situação
resumidamente?
1º Jogo do Contente: com a Sra. Snow:
A Sra Snow ficava reclamando e resmungando
de tudo, enquanto permanecia em seu quarto escuro. Era mal-humorada, rabugenta e sempre se manifestava insatisfeita com
qualquer situação. Com as visitas frequentes da menina Pollyanna em sua casa,
aos poucos a senhora foi mudando seu jeitinho de ser. A menina sempre aparecia
sorridente, abrindo as cortinas e enchendo o quarto de luz. Elogiava a Sra Snow
e ainda trazia-lhe um prato de seu agrado (geleia). Era tudo tão bom de sentir
que a Sra Snow também começou a praticar o Jogo do Contente.
2º Jogo do Contente: com o Sr. John Pendleton:
O primeiro encontro de Pollyanna
com o mal-humorado e sério Sr. John Pendleton foi em meio a uma chuva. Ela o
cumprimentou com um sorriso sem receber nada em troca. No dia seguinte, ela o
cumprimentou novamente, mas puxou conversa: “ Que bom que hoje não seja ontem!”.
Ele a respondeu de uma forma áspera, mas Pollyanna, dia após dia, continuou a insistir
em manter contato com o senhor. Com o passar do tempo, ele foi esboçando um
sorriso ou um gesto de carinho, até que, um certo dia, o homem tomou iniciativa
e disse “ Boa tarde” para a menina.
3º Jogo do Contente: com a Srta. Polly Harrington
Esse terceiro jogo foi o mais
difícil de todos, o que demorou mais tempo, porém o mais emocionante. Foram
várias tentativas de prática do jogo, pois como a tia de Pollyanna era muito
severa e autoritária, as atitudes da menina demoraram a fazer efeito em Polly.
A primeira tentativa da garotinha foi a de sempre sorrir e manifestar alegria
com a presença de sua tia, por mais que a senhorita demonstrasse mau humor,
infelicidade ou repulsa diante da pequenina.
A segunda tentativa diz respeito
ao cômodo, escolhido pela Srta. Polly, onde a menina inicialmente dormia: um quarto
no sótão, abafado e feio. Em vez de a menina se lamentar sobre a péssima condição do
quarto em que foi colocada, ela disse a Srta. Harrington que sempre tivera um
quarto alugado, mas que nada se comparava a ter um próprio, para si. Pollyanna continuou
dizendo que achava bom não ter espelhos, pois não veria suas sardas e que, apesar
de não haver quadros na parede, ela podia apreciar a paisagem através da
janela. Por fim, concluiu dizendo sobre a generosidade da senhorita em ter
lhe dado um quarto. Naquele mesmo dia, sua tia pediu a empregada que
arrumasse um outro quarto para a menina dormir.
Aos poucos a Tia Polly começava a
recuperar a mulher gentil, carinhosa e generosa que era. Começou a sorrir mais e
ficou até mais bonita, pois também começou a se arrumar mais. Pollyanna
conseguiu adotar até mesmo um gatinho e um cachorro, ambos de rua.
As três situações acima possuem o mesmo propósito: faça o
bem sem se importar a quem, pois apesar de você, por vezes, não receber o
carinho ou atenção que se espera do outro em troca, a sensação de bem estar e
dever cumprido consigo mesmo, atrai energias carregadas de positividade. Um dia,
o outro perceberá o quão importante você é, o quão bondosa é a sua atitude e como
a sua presença renova o ambiente.
“Que bom que hoje não seja ontem” será uma frase para minha
vida inteira e espero que sua também, pois nada como o dia de amanhã para
perdoar a quem precisa ser perdoado, compreender a quem precisa ser
compreendido, amar quem precisa ser amado. Que a partir de hoje você comece o
Jogo do Contente em sua vida! Vamos praticar?
Um grande beijo e um forte abraço!
Bianca (Bibi).
P.s.: existe o filme (1960) produzido pelo Walt Disney,
baseado na novela Pollyanna de Eleanor H. Porter. Porém, não o achei nas
estantes das locadoras no meu bairro e nem perto de onde trabalho. Existem
trechos do filme no Youtube para quem quiser dar uma olhadinha.
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