Olá amigos!
Que bons ventos estejam com vocês!
Após muito tempo, com muitos contratempos, resolvi
voltar com o blog e fazer o que realmente me faz feliz. Ter livros, lê-los, escrever,
comentar e pesquisar sobre eles. Sempre gostei de fazer isso, mas sempre
colocava outras situações na frente e, a partir de hoje, jamais vou deixar ou
de ler, ou de fazer o que gosto. Não se sentir realizado, ou sentir-se
frustrado é a pior carga emocional que se pode sentir.
Ano passado trabalhei em duas escolas maravilhosas,
chamadas Escola Municipal Professor Augusto Gotardelo e Escola Municipal
Cosette de Alencar, aqui na minha cidade, em Juiz de Fora, e foi a partir delas
que vi o quanto as pessoas são boas e querem nos ver bem. Em especial a
professora Lenira, que me fez ver o quanto devo me sentir importante pelo que
sou e pelo que faço. Continuo trabalhando no Colégio Meta, com as pessoas
maravilhosas de sempre, mas ano passado tive uma experiência e tanto. No fim do
ano, após inúmeras reposições de greve, pedi à coordenação da escola do meu bairro
alguns livros emprestados, durante as férias, para ver o que as crianças
possuem nas estantes a disposição delas e resolvi, nessa nova primeira etapa de
blog, comentar sobre esses livros infantis e infanto-juvenis disponíveis na
biblioteca. É um mundo de livros, não muito vasto, porque a prefeitura precisa
trabalhar mais nisso, mas de certa forma, com qualidade.
Espero que o que eu vier a postar auxilie, tanto os
professores quanto os alunos, na compreensão da estrutura dos livros, bem como
na mensagem por eles passada.
E assim, eu começo com um livro que li bem jovem,
chamado “Pollyanna”. No dia em que peguei para ler esse livro, que era da escola (em
uma nova versão), procurei incessantemente onde estava o meu “Pollyanna” que, a
princípio, deveria estar aqui em casa. Porém, como emprestamos muitos livros,
esse acabou sumindo. Pensando pelo lado positivo, em vez de me entristecer,
esbravejar e me culpar por não tê-lo zelado, preferi pensar que o livro está
girando por aí ao encontro de várias mãozinhas lindas de criança.
Como o intuito dessa postagem é outro, dispensa o
nosso tradicional livrossário, mas várias outras informações e comentários
foram inclusos. Aproveitem!
Livro: Pollyanna
Autora: Eleanor H. Porter
Adaptação: Júlio Emílio Braz
Ilustrações: Dorotéia Vale
Editora: Scipione
Ano: 2001
Edicão: 1ª
Série: Reencontro Infantil
Revisão: Cláudia Virgílio e
Roberta Vaiano
A autora
Eleanor
Emily Hodgman nasceu em Littleton (New Hampshire, EUA), em 19/12/1868. Começou
seus estudos em canto na cidade de Boston e era conhecida como cantora lírica entrando,
apenas mais tarde, para o mundo da literatura. Casou-se com John Lyman Porter, em 1892, mudando seu nome
para Eleanor Hodgman Porter, continuando com o canto, mas morando, desde então,
em Massachussets.
Em 1901, deixou sua carreira de cantora para
escrever. Suas histórias apareciam em
jornais, revistas e, tão logo, em 1907, publicou o livro “Correntes Cruzadas”,
mas seu verdadeiro sucesso veio em 1911, com o livro “Miss Billy”. Como
escrevia, principalmente, livros infanto-juvenis, ficou conhecida por essa sua
escolha e, mais ainda, pela publicação do livro “Pollyanna”, em 1913, que teve
grande repercussão nos Estados Unidos e no exterior, sendo traduzido em
diversas línguas. O sucesso foi tão grande que, em 1915, foi publicado o livro “Pollyanna
Moça”, também de grande sucesso, ambos, por passarem mensagens positivas sobre
a vida. Eleanor H. Porter morreu em Cambridge, Massachussets, em 21 de maio de
1920.
Personagens:
Srta. Polly Harrington: é
uma mulher severa e autoritária, única herdeira de uma das famílias mais ricas
de Beldingsville.
Nancy: é a ajudante
(empregada) da casa. A casa da Srta Polly foi o primeiro lugar onde trabalhou
depois da morte do pai.
Pollyanna Whittier (personagem
protagonista): é uma criança de 11 anos, órfã, loura, sardenta e magricela
(segundo as descrições).
Jennie e Ana: são as irmãs
da Srta. Polly. Jennie é a mãe da menina Pollyanna.
Thomas: é o jardineiro da
família Harrington.
Timothy: é o filho do
jardineiro Thomas.
Sra. Snow: é uma senhora
resmungona, rabugenta, mal-humorada e insatisfeita que vive doente em uma cama
e mora próxima à casa da Srta Polly. Pollyanna a presenteava com geleia uma vez por semana.
Millie: filha doce e
carinhosa da Srta. Snow.
John Pendleton: homem sério
e mal-humorado que mora sozinho em um palacete na colina Pendleton. É o homem
mais rico da região, porém não gosta de ninguém.
Jimmy Bean: é um menino de
rua órfão.
Dr. Thomas Chilton: médico do Sr. Pendleton. Vive
num solitário quarto de hotel.
Dr. Warren: médico da
família Harrignton.
Dr. Mead: médico
especialista.
Sobre o enredo:
O livro conta a história de uma
garotinha, chamada Pollyanna, que se torna órfã de mãe e pai e precisa de um
lar. Sua tia, Srta Polly, fica incumbida de cuidar da menina, já que era a
única parente viva, mas como era uma mulher severa, autoritária e muito pouco
carinhosa, sua adaptação a nova casa se torna um pouco mais difícil. A vida de todos da cidade se transforma pouco
a pouco com a chegada de Pollyanna, que através de um jogo inventado pelo pai,
o pratica com todos a sua volta.
O jogo do contente
Esse jogo foi ensinado pelo pai de Pollyanna e, segundo a
menina, ela brinca desde pequena. Tudo começou com uma das muletas que o pai e
ela encontraram na caixa de donativos da igreja. Ela pediu uma boneca, mas
quando a caixa chegou se depararam com um par de muletas para criança. Em vez
de lidar com tristeza aquela situação, o pai explicou à filha que ela deveria
encarar o presente como uma alegria, ou seja, a alegria de, justamente, não
precisar de muletas! O jogo consiste em encontrar alegria em tudo o que nos
acontece.
“Sempre que acontece alguma coisa ruim, o jogo fica mais
divertido” (Pollyanna)
No livro, são relatados três jogos do contente especiais que
serão assunto de nossa próxima postagem, juntamente de algumas reflexões
pessoais sobre a história.
Bom, é isso!! Até mais Peregrinos!! Um forte abraço e um
super beijo!!
Bianca (Bibi).
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